Tratamento Cocaína
A cocaína é uma substância psicotrópica que possui ação estimulante sobre o sistema nervoso central. Ao utilizar essa droga, as pessoas, inicialmente, experimentam uma profunda sensação de euforia, com aumento da autoconfiança e da potência física e intelectual. Posteriormente às manifestações eufóricas, surgem sensações de ansiedade e depressão. Além desses sintomas, também é comum a ocorrência de fortes alucinações.
Outros efeitos comuns são o aumento da pressão arterial, a elevação da frequência respiratória e cardíaca, problemas de sono e apetite, ocorrência de espasmos e aumento da temperatura corporal.
Essa droga ilícita pode ser utilizada de três formas, as quais têm influências distintas sobre os efeitos percebidos pelos usuários. Ao ser fumada ou injetada, a cocaína chega mais rapidamente ao cérebro e, como consequência, a velocidade de ocorrência dos efeitos é mais alta. Por outro lado, quando inalada, os efeitos são produzidos mais lentamente.
Na fase de reabilitação, o indivíduo deve retomar as atividades do seu dia-a-dia ou esquematizar uma nova rotina de afazeres, de forma a não pensar na utilização da cocaína. Além disso, é importante que ele passe a frequentar um grupo de autoajuda e, também, comece um diário com suas sensações em relação à droga.
Para a reabilitação do dependente químico, são utilizadas diversas modalidades terapêuticas, tais como a psicoterapia e o treinamento social e vocacional, as quais podem ser direcionadas tanto ao indivíduo quanto à sua família.
Tanto na reabilitação quanto no tratamento como um todo, os principais objetivos, além de controlar a dependência e tratar os efeitos da droga, são a restauração e a promoção da saúde, do bem-estar e do amor pela vida.
Também vale lembrar que as fases do tratamento podem ser realizadas, em certa medida, ao mesmo tempo. Por exemplo: a psicoterapia e a participação em grupos podem ser muito benéficas desde o começo.
Em alguns casos, é necessário que o dependente seja internado para realizar o seu tratamento. Geralmente, a internação é feita quando a pessoa oferece perigo para si próprio ou para quem convive a sua volta, quando ela apresenta problemas clínicos ou transtornos psiquiátricos muito graves, ou quando não consegue iniciar e manter a abstinência da cocaína.
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